Chove lá fora
Chove lá fora, o céu está vertendo suas lágrimas sobre a atmosfera cinzenta.
Está chorando seus mortos e todos os sofrimentos causados por um vírus chinês e seus tentáculos.
Éramos livres, idas e vindas, sorrisos abertos, encontros entre amigos e familiares, trabalho, e a gente dizia, aff, não sobra tempo pra nada.
Mas veio este tempo sombrio, de sorrisos ocultos por máscaras, olhos amedrontados com o futuro, um inimigo à espreita que ao menor vacilo vai invadir seu lar, levar seus entes queridos, desconstruir seu mundo, um inimigo que levou a sanidade de muitos, o emprego de milhares, nos colocando à mercê de opiniões que nem sabemos se podemos confiar.
Sofremos restrições, corretas ou absurdas? Não sabemos, nem sabemos contra quem ou o que lutamos, um inimigo sem histórico, muitas provas, contraprovas, gente desaparecida, processada, coisas que não podem ser ditas.
E nós no meio de tanta balbúrdia e controvérsias ficamos dementes, assim meio ausentes, meio sem saída, e aí é perigoso, pois fragilizados e acuados somos facilmente manobrados.
Espero que em 2021, a gente tenha uma esperança bem grandona e soluções que façam disparar nossos corações de pura alegria, que as emoções voltem a fluir e que a vida volte a sorrir sem máscara.
Senhor, Deus da Vitória, estenda Vosso Manto Misericordioso sobre o Planeta e Sara Nossa Terra.
Que a luz do Altíssimo penetre em nossos lares e nos traga paz e serenidade.
Que assim seja.
Amém.
Magaly Fernandino
Uma mulher de muitas lutas.
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