Escolhas
O discurso de empoderamento feminino, não traduz de forma ampla o seu significado real, porque empoderar é
"dar poder", e o poder já existe, nós já temos, só precisamos tomar nossos lugares, portanto não precisamos ser empoderadas, mas ter maneiras de exercer esse poder, seja na fala, no trabalho, nos papéis assumidos diante da sociedade, na política, na Câmara Municipal, na Prefeitura, empreendendo pequenos negócios, se capacitando, gerando renda e independência.
Não necessitamos da concessão de algo que já nos pertence, mas precisamos de união, empatia e multiplicação de conhecimento, para administrar esse poder.
Então vamos lá, somos Poderosas, pois estamos conscientes do poder que nos pertence, como mulheres atuantes e necessárias que somos, na construção, renovação e manutenção da sociedade, da família, das conquistas e melhorias em todas as áreas. Não precisamos de rótulos, nem de sermos monocromáticas, vermelhas ou rubras de vergonha de determinadas ações orquestradas por essa luta de gênero que quer exigir de todas o mesmo comportamento ditado como ideal. Precisamos ser quem somos, com autenticidade e transparência, ah, e sermos multicores, realizadas e felizes com nossas escolhas.
E assim, buscando a representatividade em todos os âmbitos, fortalecendo o companheirismo, a pluralidade, a união e empatia.
E é essa versatilidade, esse jeito único de cada uma de nós que traz beleza, harmonia e esperança em um mundo cada vez mais caótico.
Somos livres, pensantes, duais, somos múltiplas e singulares no nosso espetáculo.
Sejam então, nesse momento, em que se intensificam às campanhas para a escolha de representantes através do voto, objetivas e prudentes, "quem vai defender seus interesses? sua família? quem se importa com sua vulnerabilidade? em combater à violência contra às mulheres? e a criação de políticas públicas que beneficiem à todas? dependentes químicas, dependentes financeiras, dependentes emocionais?".
Que a união seja em todos os âmbitos.
Sejamos empáticas e
autênticas, e amorosas com a gente mesmo, começando por nos olharmos com mais ternura e REPITAM comigo:
Empoderadas NÃO!
Poderosas SIM!
Monocromáticas NÃO!
Coloridas SIM!
Magaly Fernandino
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