Proposta

Se você tem algum dependente químico na família, leia...
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No serviço de atenção às pessoas com transtorno de uso de substâncias químicas e álcool, existe uma carência enorme na área de tratamento com esse segmento em nossa cidade e acho que no nosso país, mas falo de Juiz de Fora, porque é onde vivo, tive necessidade para ajudar várias pessoas,  inclusive meu filho e a dificuldade é enorme.
Temos os Atendimentos nos Caps, com excelentes profissionais, mas que não tem aparelhamento e pessoal para resolver às questões da dependência química, onde a demanda só cresce.
A Zona Norte por exemplo fica totalmente descoberta, precisamos aumentar o número de Caps, com  estrutura para acolher uma parte da população.
Sabemos da dificuldade de resolver com o que temos.
Precisamos fortalecer a rede de atenção e assistência onde temos Upas, UBSs, Caps, Comunidades Terapêuticas, precisamos do comprometimento do poder público.
Tem aqueles adictos que precisam apenas do atendimento ambulatorial, mas temos aqueles mais graves, que colocam em risco sua vida e à dos outros, e
só profissionais capacitados podem decidir sobre a necessidade de internação, voluntária ou compulsória do dependente químico se for para salvar vidas.
Com o tratamento adequado, diminuimos o encarceramento nas penitenciárias de dependentes  que se tornam muito violentos, perigosos para todo o entorno.
Pessoas que chegam à vias de fato, agredindo mães idosas, vendendo todos os pertences da residência, tomando à força o pagamento da mãe, vemos situações que filhos totalmente drogados estupram mães que muitas vezes se calam, pois não encontram solução,
não tem tratamento, não tem internação, se ele for preso fora de si, por estar totalmente incapacitado pelo uso das substâncias químicas, quando sair, vai recomeçar, pois prisão não recupera o adicto. 
Não podemos ter depósito de pessoas doentes, necessário sim, uma metodologia para que vá surtir efeito, muitos nem tem como chegar ao encaminhamento para buscar tratamento, tal as condições físicas e mentais que se encontram, das residências terapêuticas algumas nem estão capacitadas para assistir de forma total o adicto, deixam eles lá, sem atividades, sem trabalho de terapia para suprir à abstinência, ficam sem atividade e acabam fugindo ou quando saem voltam ao uso.
O vínculo tem que ser criado entre o dependente e a equipe profissional, que precisa realmente ter esse desejo de curar, de sanar, de atingir a alma dos doentes e mudar sua vida.
A família é codependente, totalmente adoecida,
esgotada de tanto sofrimento e precisa de acolhimento psicológico para receber de volta seu ente querido com atitudes de tolerância mas firmeza, limites, carinho mas posicionamento.
À prevenção é essencial, começar com as crianças explicando os malefícios e tragédia de uma vida de dependente.
Caps AD, Álcool e Drogas,Caps IJ, Infância e Juventude, só existe um de cada que está longe de ser suficiente para o acolhimento do número de usuários de substâncias químicas. 
Enfim, todo dia temos assunto, toda hora um novo dependente, uma nova necessidade de tratamento, para usuários e familiares.
O alcoolismo é uma das drogas que causa maior dependência, são drogas legalizadas, como a medicação.
É fato que quanto mais tarde o adolescente começar a beber, mais distante da droga ele estará, 
mas o que vemos, é o uso do álcool em jovens de 10, 11 anos, isso é desolador.
Para o alcoolismo que também não tem cura, o AA é de grande valia, os Alcoólicos Anônimos fazem realmente à diferença. 
Se o dependente quer ajuda, ele está pronto para a recuperação. 
Mas a maioria não quer ajuda, ou diz que quer, mas não fica longe das drogas e álcool, cada vez mais entregue à essa malfadada realidade.
Prevenção se faz com palestras, informação, não ter tabu para falar no assunto, trazer para perto as crianças, muitas que tem convívio direto com o tráfico nas comunidades, para que elas vislumbrem outra maneira de viver.
Essas crianças não podem viver sob o estigma de drogado, dependente químico que nunca vai poder ser ninguém que faça a diferença, vai poder sim, pode mudar sim, se livrar dessa tortura, dessa escravidão. 

Ninguém quer um morador de rua na sua porta, 
As Igrejas, o socorro espiritual, toda ajuda é necessária para salvar vidas.
O atendimento de triagem nas ruas, levando carinho e atenção ao morador de rua, através de equipes que conquistem à confiança do dependente em situação de vulnerabilidade, pois sozinho ele não chega à lugar nenhum, muitos são acometidos também de outras doenças, e precisam ter confiança nos membros da equipe para serem ajudados.
Num primeiro momento não é tirar a droga, dizer que não pode, mas trabalhar na confiança, na atenção, até levar aos atendimentos que hoje temos disponíveis mas que com certeza serão melhorados desde que o assunto ganhe mais repercussão e as políticas públicas avancem no sentido de um aparelhamento multidisciplinar humanizado. 
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Muito temos à fazer e estou aqui para trabalhar essa questão tão complexa com vocês, então 
Vem comigo...
Magaly Fernandino 
PRÉ CANDIDATA À VEREADORA.
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