Casa da Mulher

Gente, quero falar hoje sobre gratidão, esse sentimento que toma a alma da gente e traz enorme bem estar, durante os anos que estive integrando a equipe maravilhosa da "Casa da Mulher", vivi uma oportunidade ímpar de conhecer de perto as mazelas, o desespero, a insegurança, toda a tragédia que se abate sobre mulheres vítimas de violência doméstica, seus filhos, o desmantelamento das famílias, mas também aprendi a ser mais solidária, fazer questão absoluta de ajudar o outro no seu problema, por maior que fosse a dificuldade, tive excelentes mestras, capacitações regulares, conheci de perto à aplicação da Justiça Restaurativa, (que falaremos em outro post), que é tentar soluções mais amenas, através de encontros consentidos com uma equipe multidisciplinar preparada para atuar nesses casos e que muitas vezes resolvem a situação de violência sem a intervenção do estado.
Ah, conheci a equipe nota 1000 da Polícia Civil, dentro da Delegacia Especializada de Mulheres, acompanhando o trabalho de excelência das delegadas, detetives, estagiários. 
Mas o que mais preenche o coração é sentir o reconhecimento das vítimas depois de saírem da situação de vulnerabilidade,  muitas que tinham um medo aparente de entrar para o atendimento mas que depois saiam confiantes e fortalecidas, são tantos os casos, histórias inimagináveis e a gente precisa ter no sangue essa vontade de lutar por quem está sendo desrespeitado em seus direitos fundamentais, precisa se colocar realmente no lugar da vítima e sentir seu desespero, isso é  Empatia, e assim com ótimos exemplos de mulheres poderosas e determinadas, fazendo parte desse projeto que foi inovador da "Casa", atuante na Revid, Rede Enfrentamento à Violência Doméstica, conselheira em Conselhos Municipais e Defensora dos Direitos Humanos, consolando o coração de mulheres vítimas de violência doméstica, de mães e avós sofridas como eu, por terem seus entes queridos dependentes químicos, se marginalizando e com praticamente nenhuma assistência social  para situações emergenciais, que decidi continuar fazendo à diferença, pois é assim, vendo a ferida exposta que a gente sabe se quer curá-la, colocar a mão, tirar a dor ou mudar o caminho, e é esse o caminho que quero trilhar, contribuindo para melhores condições dos dependentes químicos sem tratamento, que é uma das principais causas da violência doméstica. 
Vamos em frente.
Temos muito à fazer. 
Deus no Comando das minhas ações, me guiando para minorar às dores, trazer de volta dignidade e vida.
Que assim seja.
Magaly Fernandino
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Vem pra cá.
Uma mulher de muitas lutas, sempre com você.

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